Segundo Ano Divertido
Vamos interagir com as tecnologias?
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Professor em sala de aula
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Potencialidades dos Objetos de Aprendizagem
Os objetos de aprendizagem apresentam inúmeras possibilidades de aplicação na educação, fortalecendo a relação ensino-aprendizagem. O aluno sente-se mais interessado devido a verificação prática dos assuntos que são estudados em sala de aula. A interatividade possibilita ao aluno testar por diferentes hipóteses os meios de se chegar a comprovação dos conceitos teóricos com uma maior facilidade. Não é estático porque o aluno pode acessá-lo de qualquer lugar e a qualquer hora, e quantas vezes quiser o que pode despertar o interesse pela matéria e pelos conteúdos abordados. Além disso, diferentemente de uma sala de aula tradiconal onde o conteúdo é apenas exposto sem comprovação, através dos simuladores pode-se explorar os fenômenos científicos de maneira mais clara e eficiente. No mundo moderno o uso de tecnologias é um diferencial, através dos objetos de aprendizagem pode-se trabalhar a coletividade e a ajuda mútua na resolução dos problemas apresentados nos simuladores. A relação entre professor e aluno sofre uma mudança radical, pois deixa de ser uma aula meramente expositiva onde o aluno não tem participação para se tornar uma aula interativa.
O uso de simuladores no ensino de matemática
Nos dias atuais em que a tecnologia é indispensável para a melhoria da qualidade de vida, para o progresso e levando para o lado da informática como fonte de informação, entretenimento, disseminação de conhecimento e também de compartilhamento de dados se torna necessário que a matemática acompanhe também essa evolução, e isso implica transformações na maneira de pensar, na prática pedagógica e na relação professor-aluno. Relação essa que já se encontra desgastada, podendo-se dizer de uma maneira nada agradável em crise. Professores fingem que ensinam e alunos fingem que aprendem, e no final todos saem perdendo. O profissional acaba se desvalorizando, pois o que ele forma não passa de um bando de seres despreparados para enfrentar o mercado de trabalho, e sem competências para realizar as operações mais simplórias no cotidiano. O aluno tem a sua auto-estima cada vez mais baixa, no horizonte só nuvens negras que pressagiam uma existência limitadora de possibilidades, onde é obrigado a aceitar, a se conformar com o seu destino que não lhe permite alçar vôos mais altos profissionalmente, culturalmente e socialmente, pois não frente há um funil que só privilegia aos mais bem preparados.
Os simuladores vêem como uma ferramenta para modificar esse sistema tradicional de educação, auxiliando os professores e permitindo que os alunos tenham uma maior compreensão dos conhecimentos adquiridos em sala. Há uma gama muito grande de possibilidades de uso em sala de aula. Em todo caso na matemática os simuladores ainda estão restritos a modelos que exigem pouca interatividade com o aluno, limitando-se a reprodução de práticas tradicionalistas de exposição dos conteúdos, sem um caráter pedagógico mais profundo que faça um link com a prática. Nas faculdades deveria ser trabalhada em equipe a confecção destes jogos por profissionais de pedagogia, de matemática, alunos e professores de ciências da computação, além de ter cursos para aprimorar a criação destes jogos.
Muitos do que vi apenas reproduziam quase a mesma situação, apenas mudando a figura, exemplo: o navio acertar uma bala no castelo, um tanque acertar uma bala em outro objeto, um navio atirando no outro. Alguns destes jogos ainda não possuem uma boa definição de roteiro, e às vezes existia a falta de uma seqüência que possibilitasse o retorno ao menu anterior, além de serem manipuladores do caminho a ser percorrido pelo aluno. Percebi que em física há uma maior produção de objetos virtuais de aprendizagem o que me faz refletir sobre o seguinte problema: no Brasil existem mais professores de matemática que de física. Será que os professores de matemática não acham necessário mergulhar nesse novo modelo, preferindo o modelo tradicional? Seja por comodismo, ou por medo do conhecimento do novo, ou então, por achar o modelo antigo ainda eficiente sem levar em consideração as mudanças ocorridas na sociedade. Durante o curso tive certa resistência a alguns problemas discutidos por nós e o fato de terem menos simuladores matemáticos, me fez ver que ainda existem vários professores que ainda pensam como eu pensava.
Os simuladores vieram para modificar o modelo atual de ensino que prima por um ensino conteudista, centralizador e individualista baseado na ótica de que o colega é apenas um concorrente, e que pode tomar a sua vaga na faculdade ou no mercado de trabalho. Os Objetos virtuais de aprendizagem buscam o compartilhamento de experiências como forma de fortalecer o aprendizado, além de possibilitar a utilização de maneira ampla dos mais diversos modelos e campos de aplicação do conhecimento humano para realizar as atividades sem a preocupação de gerar um prejuízo financeiro porque estragou determinado material, e sem a preocupação de ser censurado por errar, pois erro faz parte da aprendizagem. O aluno fica motivado a participar construindo a sua autonomia, através da construção do conhecimento.
Infelizmente o uso desses simuladores ainda não está acessível para a maioria da população, assim como o uso dos computadores, mas no futuro com a melhoria na qualificação dos professores, coisa que já está se começando a exigir com a mudança para uma qualificação mínima da graduação em licenciatura, e com a implementação de políticas públicas a tendência é o uso cada vez mais expressivo de simuladores na educação.
Os simuladores vêem como uma ferramenta para modificar esse sistema tradicional de educação, auxiliando os professores e permitindo que os alunos tenham uma maior compreensão dos conhecimentos adquiridos em sala. Há uma gama muito grande de possibilidades de uso em sala de aula. Em todo caso na matemática os simuladores ainda estão restritos a modelos que exigem pouca interatividade com o aluno, limitando-se a reprodução de práticas tradicionalistas de exposição dos conteúdos, sem um caráter pedagógico mais profundo que faça um link com a prática. Nas faculdades deveria ser trabalhada em equipe a confecção destes jogos por profissionais de pedagogia, de matemática, alunos e professores de ciências da computação, além de ter cursos para aprimorar a criação destes jogos.
Muitos do que vi apenas reproduziam quase a mesma situação, apenas mudando a figura, exemplo: o navio acertar uma bala no castelo, um tanque acertar uma bala em outro objeto, um navio atirando no outro. Alguns destes jogos ainda não possuem uma boa definição de roteiro, e às vezes existia a falta de uma seqüência que possibilitasse o retorno ao menu anterior, além de serem manipuladores do caminho a ser percorrido pelo aluno. Percebi que em física há uma maior produção de objetos virtuais de aprendizagem o que me faz refletir sobre o seguinte problema: no Brasil existem mais professores de matemática que de física. Será que os professores de matemática não acham necessário mergulhar nesse novo modelo, preferindo o modelo tradicional? Seja por comodismo, ou por medo do conhecimento do novo, ou então, por achar o modelo antigo ainda eficiente sem levar em consideração as mudanças ocorridas na sociedade. Durante o curso tive certa resistência a alguns problemas discutidos por nós e o fato de terem menos simuladores matemáticos, me fez ver que ainda existem vários professores que ainda pensam como eu pensava.
Os simuladores vieram para modificar o modelo atual de ensino que prima por um ensino conteudista, centralizador e individualista baseado na ótica de que o colega é apenas um concorrente, e que pode tomar a sua vaga na faculdade ou no mercado de trabalho. Os Objetos virtuais de aprendizagem buscam o compartilhamento de experiências como forma de fortalecer o aprendizado, além de possibilitar a utilização de maneira ampla dos mais diversos modelos e campos de aplicação do conhecimento humano para realizar as atividades sem a preocupação de gerar um prejuízo financeiro porque estragou determinado material, e sem a preocupação de ser censurado por errar, pois erro faz parte da aprendizagem. O aluno fica motivado a participar construindo a sua autonomia, através da construção do conhecimento.
Infelizmente o uso desses simuladores ainda não está acessível para a maioria da população, assim como o uso dos computadores, mas no futuro com a melhoria na qualificação dos professores, coisa que já está se começando a exigir com a mudança para uma qualificação mínima da graduação em licenciatura, e com a implementação de políticas públicas a tendência é o uso cada vez mais expressivo de simuladores na educação.
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